quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Agra


A cidade do Taj Mahal é o maior cartão-postal da Índia

Por mais de um século, Agra foi a capital do império mongol. E, graças ao esplendor das construções muçulmanas daquele tempo, a cidade até hoje mantém o título de maior cartão-postal da Índia. Só o Taj Mahal, mausoléu erguido pelo imperador Shah Jahan em homenagem à sua mulher, Muntaz Mahal, que em 1630 morreu ao dar à luz seu 14º filho, está entre os edifícios mais belos do mundo. Todo de mármore branco, incrustado de pedras preciosas, levou 16 anos para ser terminado, entre 1632 e 1648, e ocupou o trabalho de 20 mil homens. Artesãos e materiais foram trazidos de diferentes partes da Índia e de outros países da Ásia, transportados por mais de mil elefantes. Um esforço que valeu a pena. Ver o Taj envolto na bruma da manhã ou tingido de rosa ao entardecer é um espetáculo. E Agra ainda oferece vários outros.


Fonte: Viajeaqui

Khajuraho


Khajuraho é hoje um dos mais populares destinos turísticos na Índia, provavelmente pela presença do maior grupo de templos Hindus medievais, famosos pelas suas esculturas eróticas, onde serviu de capital religiosa à dinastia Hindu Rajput dos Chandelas, que controlou esta parte da Índia entre o século 10 e o século 12 os quais seriam seguidores do culto tântrico.
O conjunto de templos foi construído ao longo de cem anos, desde o ano 950 até ao ano 1050, dotado de uma área central protegida por uma muralha com oito portões, cada um dos quais com duas palmeiras de ouro. Na época áurea da cidade, contavam-se mais de 80 templos Hindus, dos quais apenas 22 se encontram em estado razoável de conservação, espalhados numa área de cerca de 21 km².
São um exemplo da ligação entre a religião e o erotismo, sendo excelentes demonstrações dos estilos arquitectónicos da Índia que ganharam popularidade devido à representação lascíva de alguns aspectos da forma de vida tradicional durante a época medieval naquela região. Viriam a ser redescobertos somente durante o século 20, tendo sofrido bastante com o crescimento das selvas circundantes que causaram prejuízos a alguns dos monumentos. O declínio económico e financeiro dos Chandelas Rajputs é tido como a razão principal para o abandono do local como centro de culto e vida social, sendo por isso a principal causa da deterioração provocada pela acção dos elementos da natureza aos monumentos.
O conjunto de monumentos foi classificado pela UNESCO como Património Mundial.


Curiosidades


Nenhum dos templos de Khajuraho contem temas relacionados com a sexualidade nas suas áreas interiores, estando a representação erótica presente apenas através das esculturas nas paredes exteriores de alguns templos. A razão para esta organização dos elementos eróticos estará ligada ao facto de que, o visitante crente que pretendia estar perto da divindade, deveria deixar os seus desejos sexuais fora do templo. Seria assim experimentada por parte do crente, uma pureza interior inerente à divindade com o qual se pretenderia manter contacto, mantendo igualmente a pureza de atman (ou da alma) para que não houvesse lugar a um estado de desejo ou tendências grosseiras, medo do destino, etc.
Os elementos eróticos estão presentes apenas em cerca de dez por cento de todas as esculturas, representando cenas de erotismo ou sexo entre figuras humanas e não entre divindades. As restantes esculturas representam situações da vida social da altura, como são os exemplos das esculturas que representam mulheres a colocar maquilhagem, músicos, oleiros, camponeses, etc. Todas estas representações estão fora das zonas sagradas dos templos, indicando que o visitante crente deveria tomar Deus como o ponto central da vida, mesmo quando existem assuntos normais da vida para tratar.
É um erro comum concluír que, uma vez que o complexo de Khajuraho é constituído por templos, estes representam práticas sexuais entre divindades.
Nos templos de Khajuraho, os idolos de Shiva, Nandi, Princesa Durga, representações de encarnações de Vishnu, etc. estão completamente vestidos.
Na Índia, não existem templos que contenham representações de idolos ou divindades em poses de nudismo ou em posisões erótica

Varanasi


Varanasi
A cidade sagrada dos hindus é um show de rituais que exaltam a vida e a morte.


Uma cidade tão sagrada que o simples fato de morrer ali praticamente garante que o finado atinja o nirvana. Com um rio tão sagrado que banhar-se nele lava os pecados de uma vida. Assim é Varanasi, também chamada de Benares, cidade com mais de 2 mil anos de história, às margens do Rio Ganges. Os hinduístas acreditam que ela foi fundada pelo próprio Shiva, deus da destruição, da mudança, da transformação. Por isso, qualquer hinduísta que se preze deve peregrinar até Varanasi pelo menos uma vez na vida e, de preferência, todos os anos.Quem está por lá não precisa de despertador. Às 4 horas da manhã, tocam os sinos e as cornetas dos ashrams e templos vizinhos, chamando para os rituais. Ainda está escuro quando a cidade se movimenta em direção aos ghats, escadarias de pedra construídas na margem do rio, nas quais as pessoas se banham, realizam seus pujas (rituais de adoração) e cremam os que se foram. A melhor hora para visitar os ghats é o amanhecer, quando uma luz suave cobre o Ganges. Vale a pena madrugar para encontrar esse rio tão sagrado que consegue purificar os hinduístas mesmo recebendo, além do esgoto da cidade, as cinzas dos cadáveres incinerados em fogueiras comuns, os corpos de sadhus (homens santos que, por terem uma vida de devoção, não precisam ser incinerados) e os de vários animais simplesmente atirados à correnteza. Um senhor milagre.


GHATS - Tudo em Varanasi acontece a partir dos ghats, escadarias que beiram o Rio Ganges e servem de base para quem arrisca se banhar nas águas supostamente sagradas e também fazer a barba, doar oferendas, rezar... Entre um templo à beira-rio e outro, dá para caminhar observando também as impressionantes cerimônias de cremação e de luto pelos mortos. Entre os mais de 100 ghats da margem oeste, um ponto de partida central é o Dasaswamedh Gath, com estátuas de divindades hinduístas.

Fonte: Viajeaqui

Sobre o Curso e outras atividades

Estarei participando do CURSO AVANÇADO DE AYURVEDA NA ÍNDIA da Escola Yoga Brahmavidyalaya em parceria com a Academia Internacional de Ayurveda no Parmarth Niketan Ashram em Rishikesh (02/02 a 22/02). Além do curso diariamente teremos prática do Yoga Sandhya às margens do Rio Ganges e prática de ásanas e pranayamas. Além de aprendizado de mantras com a Dra. Bharathi. As 18 horas diariamente participaremos da cerimônia Arati.
Visitaremos também:
Plantação no Himalaya - visita a plantação de ervas ayurvédicas
Patanjali Yoga Peeta- visita a um dos mais importantes centros de Yoga e Ayurveda da Índia.


Aarti (Hindi आरती), tambem chamado de ãrti, arathi, aarthi ou ãrati é um ritual Hindu no qual lamparinhas de ghee (manteiga purificada) ou canfora são acessas e oferecidas para uma ou mais deidades. Aartis também se referem a músicas entoadas em canticos a deidades, quando a oferenda das lamparinhas são ofertadas.

Namaste!
Alexandra

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sobre Rishikesh...

Rishikesh
Entre o rio e a montanha, ela é o lugar ideal para quem quer encontrar a paz

Rishikesh ficou conhecida quando os Beatles foram para lá encontrar com Maharishi Mahesh, seu guru. Os Beatles não existem mais, e Maharishi também não, mas milhares de pessoas continuam fazendo essa rota e procurando mestres que, quando não estão em transe meditativo em cavernas escuras, recebem os seguidores nas margens do Rio Ganges, limpo a essa altura. Rishikesh é a capital mundial da ioga. Hotéis e até restaurantes oferecem aulas, e qualquer muro ou poste está coberto de cartazes e panfletos oferecendo auto-realização instantânea. Às margens do Ganges, o ashram Parmarth Niketan realiza diariamente uma cerimônia na qual 40 meninos brâmanes (da antiga casta dos sacerdotes) entoam mantras para depois serem abençoados, junto com os turistas da platéia, pelo líder Pujya Swami Chidanand Saraswatiji's, que encerra a cerimônia passando às pessoas taças com fogo sagrado para purificação. A cidade fica a 238 quilômettros de Délhi, de onde saem ônibus que fazem o trajeto em seis horas. Há também um aeroporto a 18 quilômetros de Rishikesh. Talvez seja a paisagem, às margens do rio, com montanhas por todos os lados. Talvez seja a sabedoria que se acumulou nesse lugar que recebe gurus e discípulos em busca da auto-realização há mais de 4 mil anos. Mas, aqui, até o cético fica mais reflexivo. É impossível não sentir alguma coisa diferente no ar, além do incenso. Será paz?

Fonte:Viajeaqui

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Reta final para a India...


A poucos dias da data para embarque, estou finalizando algumas pendências e fazendo a mala.

Deixo aqui alguns dos lugares e links que passarei durante esta minha viagem a maravilhosa e misteriosa India.


Sobre a Índia
Uma das civilizações mais antigas do nosso planeta, a Índia é um país de contrastes. A diversidade de línguas, hábitos e modo de vida não impedem que haja uma grande unidade na cultura do país. Ao mesmo tempo em que cada estado tem seu próprio modo de expressão, como na arte, música, linguagem ou culinária, o indiano é profundamente arraigado ao sentimento de amor à sua nação e tem orgulho de sua civilização ancestral, o que mantém viva até hoje muitas tradições. Talvez pela profusão de deuses adorados por diferentes segmentos da sociedade, a tolerância religiosa é algo inerente aos indianos acostumados a conviver com a diversidade, como as línguas diferentes faladas muitas vezes por vizinhos. Muita coisa causa estranheza no ocidente, pois são muitos símbolos, muitas deidades, muitos rituais. A maioria é relativa ao Hinduísmo, que ainda é a religião com mais seguidores na Índia, seguido pelo Islamismo e o Budismo. O induísmo é tão antigo quanto a civilização da Índia, tanto que a palavra "hindu" é erroneamente usada para dizer " indiano", e toda a simbologia é vista pelos outros países como se representasse a própria Índia.
A Índia é um destino charmoso e fascinante. Uma viagem no tempo, onde o passado e o presente se misturam, assim como o misticismo e a ciência, o eterno e o passageiro. Suas cores, seus cheiros, seus templos, seus palácios, seu povo, vão nos envolvendo aos poucos. No início tudo parece estranho, porém com o passar dos dias vai se tornando natural e, sem percebermos, nos vemos acostumados a tudo o que acontece ao nosso redor. O segredo é se deixar envolver, sem
preconceitos, sem muitas tentativas de explicações e avaliações. No final, a surpresa: a sensação de que a Índia nos tira do nosso eixo. Ninguém volta da Índia a mesma pessoa que foi.

ROTEIRO:
01 DIA – 31.JAN.09 – SAB – SÃO PAULO / PARIS
02 DIA – 01.FEB.09 – DOM – PARIS / DELHI
03 DIA – 02.FEB.09 – SEG –DELHI / HARIDWAR / RISHIKESH
04 DIA ao 22 DIA – 03.FEB.09 a 21.02.09 –TER a SAB – RISHIKESH
Período dedicado ao curso no Ashram Parmart Niketan (http://www.parmarth.com/)
23 DIA – 22.02.09 – DOM – RISHIKESH / HARIDWAR / VARANASI
24 DIA – 23.02.09 – SEG - VARANASI
Chegada na madrugada em Varanasi e acomodação no Ahsram Pandit Vachaspati Mishra.
25 DIA ao 26 DIA – 24.02.09 a 25.02.09 –TER a QUA - VARANASI
27 DIA – 26.FEB.09 – QUI - VARANASI / KHAJURAHO
28 DIA – 27.FEB.09 – SEX – KHAJURAHO / AGRA
29 DIA – 28.FEB.09 – SAB - AGRA / Haridwar
30 DIA - 1.MAR.09- DOM - DELHI
31 DIA - 2.MAR.09 - SEG - DELHI / PARIS /SP

Logo entro com mais novidades...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Caminhos da Índia

Com a nova novela da Globo todos estarão falando sobre esse país misterioso e facinante. Então segue um pouco de informação sobre este.

A Índia (em hindi भारत, transl. Bharat; em inglês India), é um país federal asiático que ocupa a maior parte do subcontinente indiano e ainda as ilhas Laquedivas e Andamão e Nicobar. Limita ao norte com a República Popular da China, o Nepal e o Butão, a leste com Mianmar, ao sul e a leste com o Bangladesh e a Baía de Bengala, ao sul com o Estreito de Palk, defronte a ilha do Ceilão (Sri Lanka), com o oceano Índico e o mar das Laquedivas, a oeste com o mar Arábico e a oeste e norte com o Paquistão. Sua costa litorânea atinge 7.517 km[7]. É o segundo país mais populoso do mundo (depois da China), com mais de um bilhão de habitantes, e o sétimo maior por área. O nome oficial do país é República da Índia, e sua capital é Nova Délhi.
Berço da Civilização do Vale do Indo e uma região de rotas de comércio históricas e de impérios vastos, o subcontinente indiano foi identificado com sua riqueza comercial e cultural durante grande parte de sua longa história[8]. Quatro das principais religiões do mundo, hinduísmo, budismo, jainismo e sikhismo originaram-se lá, enquanto o zoroastrismo, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo chegaram no primeiro milênio da era cristã e deram forma à diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pela Companhia das Índias Orientais Britânica desde o início do século XVIII e colonizada pelo Reino Unido desde os meados do século XIX, a Índia tornou-se uma nação moderna em 1947 após um esforço para a independência que foi marcada pela difundida resistência não-violenta.
A cultura da Índia é a expressão de uma das mais antigas e diversificadas civilizações do planeta, portanto inclui grande número de manifestações em todos os campos, desde a literatura e a arquitetura até, modernamente, o cinema.
As tradições literárias mais antigas da Índia eram transmitidas de forma oral e foram posteriormente transcritas. Tais transcrições incluem textos sagrados como os Vedas e épicos como o Maabárata e o Ramáiana. O único galardoado indiano com o prêmio nobel de literatura é o escritor bengali Rabindranath Tagore.
O país é o maior produtor mundial anual de filmes para o cinema. A produção cinematográfica local concentra-se em Bombaim, Noida, Madrasta e Hiderabade.
Berço de diversas grandes religiões, a prática religiosa integra o quotidiano da sociedade. A maior religião do país é o hinduísmo, embora grupos significativos pratiquem o islamismo, o jainismo, o siquismo , o cristianismo e a fé Bahá'í.
Um dos aspectos da cultura indiana, apesar de oficialmente banido, é o sistema de castas da Índia, característico dos hindus, não só na Índia, mas também no Nepal.
Vários festivais religiosos são realizados na Índia, dentre eles o Khumba Mela.
Mahatma Gandhi
Mohandas Karamchand Gandhi (Devanagari मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi ("Mahatma", do sânscrito "A Grande Alma") (Nova Déli, 2 de Outubro de 1869 — Nova Déli, 30 de Janeiro de 1948) foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. (Ver também: Mahatmas).
O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.