quinta-feira, 27 de agosto de 2009

1º Congresso Brasileiro de Ayurveda


Estão abertas as inscrições para o 1º Congresso Brasileiro de Ayurveda que ocorre nos dias 14 e 15 de novembro, sábado e domingo, na PUC-Rio. Ele é realizado em comemoração aos 10 anos de atividades da Associação Brasileira de Ayurveda (ABRA) e conta com a participação de especialistas renomados do Brasil e do exterior, de países como Índia e Argentina. A programação conta com reflexões, meditação, apresentação de dança indiana e palestras sobre práticas específicas do ayurveda – medicina indiana milenar. Mais informações: http://www.ayurveda.org.br/ ou no telefone (21) 2537-3251.

1º Congresso Brasileiro de Ayurveda
Data: 14 e 15 de novembro de 2009
Local: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
r. Marquês de S. Vicente 225, Gávea, Rio de Janeiro.
Auditório Del Castillo (RDC) e Anfiteatro Junito Brandão
Informações: Associação Brasileira de Ayurveda - http://www.ayurveda.org.br/ - (21) 2537-3251

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O poder dos sucos

Os suco de frutas sempre me encantaram desde a minha infância. Pelo sabor , cor e principalmente por ser algo muito hidratante e refrescante já que moro numa região de verões muito quentes.

Mas foi só depois que comecei a estudar Ayurveda que vi este delicioso líquido com outros olhos, já que sempre me falaram que era melhor comer a fruta toda do que só o seu suco, afinal precisava aproveitar as fibras das plantas para o bom funcionamento do intestino.

Mas, uma vez que você já esta com a sua alimentação adequada ao seu dosha, naturalmente suas fezes serão eliminadas. Foi então que esse conceito antigo caiu por terra e hoje uso e abuso dos sucos em minha alimentação e de minha família.

Os famosos sucos verdes ou de "marciano" como as crianças gostam de chamar agradam a todos. E no ano passado tive uma experiência maravilhosa com um tratamento de anemia simplesmente a base de suco de laranja com couve.

Segue um artigo que encontrei sobre os benefícios desses sucos. Desfrutem!

Abraços,

Alexandra

.......................................................................................................................................................

O poder dos sucos

A desintoxicação é um processo importante para mantermos nossa vitalidade, disposição e qualidade de vida. E uma das melhores maneiras é através dos sucos, jejum e limpeza intestinal.

Uma dieta com sucos é um meio muito interessante para desintoxicar o organismo, ainda mais no Brasil, onde a quantidade de frutas frescas é abundante. Apresentamos alguns sucos que trazem muitos benefícios:

Suco de maçã: é extremamente benéfico à saúde, devido a grande quantidade de Antioxidantes. Existe um ditado na Inglaterra que diz: "Coma uma maçã por dia e você nunca precisará visitar o seu médico. O suco de maçã pode ser consumido puro, ou associado à cenoura, beterraba e aipo, aumentando o poder desintoxicante e alcalinizando o Ph do sangue;

Suco de uva: também é um poderoso antioxidante, ajuda a diminuir o colesterol, ajudando a circulação;

Suco de morango: para a circulação também recomendamos a associação do suco de morango e melancia;

Suco de melancia: suco diurético associado com abacaxi e gengibre.

Suco de abacaxi: suco diurético, diminui o colesterol - favorece o trabalho da vesícula biliar – é indicado para má digestão, devido à sua quantidade de enzimas;

Suco de figo: favorece o trabalho da vesícula biliar;

Suco de gengibre: suco dirético, associado com abacaxi e melancia e favorece o trabalho da vesícula biliar;

Suco de maracujá: insônia e calmante;

Suco de mamão: má digestão e ajuda a função intestinal;

Suco de laranja: para a anemia a associação do suco de laranja e couve é excelente, devido à quantidade de ferro e vitamina C, que a ajuda na absorção do ferro.

E para celulite, uma alternativa é a mistura dos sucos de abacaxi, maçã, cenoura e gengibre, sendo este último opcional.

Outra maneira de mantermos nossa vitalidade é fazermos um dia de jejum mensal ou quinzenal, podendo ser só de frutas, sucos ou água. É uma maneira de darmos um descanso aos nossos órgãos e exercerem melhores suas funções.

O ideal é que nosso intestino funcione de duas a três vezes ao dia, após cada refeição. Como isso normalmente não acontece, resíduos se acumulam em nosso intestino, causando gases, cólicas, dor de cabeça, irritação e podendo levar a doenças crônicas a longo prazo. Por isso, a importância da limpeza intestinal como método preventivo e desintoxicante para todo o organismo. Ao associarmos uma dieta com sucos naturais, jejum e limpeza intestinal poderemos manter nossa saúde e qualidade de vida.

Fonte: Tiago Almeida e Solange, autores do livro "Colonterapia: Reeducação Alimentar, Desintoxicação, Rejuvenescimento" (Editora Gran Sol)

domingo, 16 de agosto de 2009

Novidades do Congresso de Estética e Curso Drenagem

Como todos os anos acontece, muitas coisas são lançadas e relançadas em congressos de estética. Afinal, esse mercado é um dos mais rentáveis hoje em dia e a a necessidade de injeção de novos produtos e tecnologias acompanha seu ritmo frenético. Neste último Congresso da revista Les Nouvelles Esthétiques Brasil (17º Congresso Científico Internacional de Estética) foram lançados algumas novidades que prometem resultado após muita pesquisa.

Para tratamentos corporais, os aparelhos de radiofrequência continuam em destaque. Esses já estão a dois anos produzindo comentários fervoroso em congressos. No primeiro ano surgiram apenas para o setor de medicina estética e realmente os resultados mostrados foram eficientes. Ano passado as esteticistas tiveram sua versão cabine de estética, regulado para uma potência menor que os utilizados pelos médicos. Esse ano eles ainda continuam em alta. Mas fiquem alerta e bem informadas antes de sairem correndo e se queimando por ai, por profissionais sem treinamento e equipamentos sem registros da Anvisa.

Na área cosmética, os elogios foram para o produto da Adcos, Cell Complex, que é pioneiro no Brasil na cosmética em produtos desenvolvidos com pesquisa de células tronco. Foi desenvolvida para combater o envelhecimento. Por meio do estímulo e proteção das células-tronco adultas, promove a reposição contínua das células da pele. O resultado é uma pele rejuvenescida, ou seja, mais luminosa, mais firme e com menos rugas.

O papel primário das células- tronco adultas em um organismo vivo é manter e reparar o tecido no qual elas se encontram. Leia mais sobre células- tronco no site do Conselho de Informações sobre Biotecnologia http://www.cib.org.br/apresentacao/cel_tronco_ppt_alexandra.pdf

Eu tive a grande oportunidade de participar do curso pós-congresso de "Drenagem Linfática Manual" ministrado pelo Dr. Leduc. Essa reciclagem em drenagem linfática foi tão importante quanto agradável. Ouví-lo falar das últimas pesquisas que o Grupo Europeu de Linfologia vem realizando, enche nós profissionais de emoção. Mais do que aprender sua técnica , Dr. Leduc desmistificou muitas informações que são ensinadas no Brasil sobre contra-indicações e indicações da drenagem linfática. Falou também dos vários aparelhos que são vendidos no mercado, mostrando nas suas pesquisas quais tem realmente alguma função sobre a linfa.

Terminei minha jornada muito grata por poder estar la e ouvir as palavras deste homem experiente que hoje é um dos mais respeitados pesquisadores desta área. Presidente do Grupo Europeu de Linfologia, membro da Sociedade Internacional de Linfologia, autor de livros e trabalhos científicos sobre Drenagem Linfática Manual em Fisioterapia e Estética e professor das Universidades Livre e “Velha” de Bruxelas.
Foto: Curso Internacional Pós-Congresso, nos dias 10 e 11 de agosto de 2009, eu recebendo das mão do Dr. Leduc o certificado da Ecole de Drainage Lymphatique de Bruxelles.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ayurveda - Revista Super Interessante

A medicina indiana, uma das mais antigas do mundo, prega que boa saúde é resultado direto de viver em harmonia com o Universo. Entenda de onde vem essa idéia, como ela nasceu e como ela chegou aos nossos dias
por Rodrigo Rezende
"Doutor, minha cabeça está latejando, minha garganta está horrível e minhas costas não param de doer.” Depois de meia hora folheando revistas ao som de uma música que parece vir de algum elevador, é essa a primeira frase que você diz ao pisar na sala do médico. Você não vê a hora de terminarem as perguntas e os exames de rotina para poder entregar ao balconista da farmácia a receita com os garranchos característicos. Ufa... Como é bom saber que, em poucos minutos, a solução para todos os problemas estará em suas mãos.
Mas será mesmo? E se os remédios não funcionarem? E se houver um problema mais grave? E se você tiver de passar por um neurologista, um otorrinolaringologista, um reumatologista? Imagine encarar mais três consultas... É aí que a pergunta vem à mente: não existe outro jeito de lidar com as doenças?
Só o modo como formulamos essa questão já revela o quanto é difícil para nós pensar a medicina a partir de um ponto de vista exterior à mentalidade ocidental – claro, nossa sociedade está toda imersa nela. A moderna medicina ocidental é mesmo quase sempre o jeito mais eficaz de curar doenças – isso não se discute. Mas, se tivéssemos uma concepção de mundo e um paradigma cultural mais próximos dos valores do Oriente, a pergunta a ser feita poderia ser outra: o que fazer para equilibrar a saúde? É essa a principal preocupação do ayurveda (do sânscrito ayus, “vida”, e veda, “conhecimento”), sistema de medicina indiano criado há aproximadamente 5 mil anos – um dos mais antigos do mundo.
Se a consulta descrita acima fosse feita com um médico ayurvédico, você teria de esquecer a pressa habitual e relaxar, pois o diagnóstico só viria depois de uma longa conversa que vai bem além da mera exposição dos sintomas físicos. A medicina ayurvédica não vai resolver seus problemas só com remédios nem é dividida em especialidades médicas que multiplicam o número de consultas. Mas como funciona esse sistema de nome esquisito e qual a razão de todas essas diferenças? Se você quer mesmo saber a resposta, é melhor começar a relaxar desde agora e tentar se desprender ao máximo de seus valores. Para começar a compreender o ayurveda, é imprescindível um mergulho profundo na história e na filosofia desse modelo, para entender um jeito de pensar que certamente é muito diferente do seu.
ERA UMA VEZ
Vale do Rio Indo, Índia, 3000 a.C. O berço da que pode ter sido a primeira grande civilização do mundo. Foi lá que floresceu Mohenjo Daro, cidade que assombrou os arqueólogos em 1922, quando foi descoberta. O mais surpreendente nela, além de ter sido uma das maiores do mundo em sua época, era seu aspecto “moderno”.
As ruas formavam quadras geometricamente exatas e as casas eram funcionais, bem distantes do estilo de construção monumental do antigo Oriente. Mas o que deixava suas contemporâneas no chinelo eram as instalações sanitárias. Diferentemente da Mesopotâmia, de Creta e do Egito, outros “berços da civilização”, onde só havia banheiro nos palácios, em Mohenjo Daro instalações sanitárias e lugares adequados para lixo estavam em quase todas as casas.
A cidade contava com sistemas de água e esgoto tão avançados quanto os do Império Romano, que só surgiriam 2 500 anos depois. Ainda assim, Mohenjo Daro acabou. Foi lá por 2000 a.C., provavelmente por causa de invasões. Sabemos pouco sobre ela e sobre a civilização que a ergueu – sua escrita nem foi inteiramente decifrada. Mas o conhecimento de higiene gerado lá sobreviveu à destruição e teve grande influência sobre a medicina que começou a surgir na Índia.
No meio do segundo milênio a.C., outro povo entrou no subcontinente. Os arianos, vindos do centro da Ásia, ocuparam o vale do Indo e impuseram seus valores à civilização que vivia lá. Eles introduziram o sistema de divisão social em castas e a religião baseada nos Vedas. Os Vedas são tradições transmitidas oralmente por gerações, só depois compiladas em textos em sânscrito. Foram produzidos pelos brâmanes, a casta que detinha o conhecimento cultural e religioso dos arianos. Na Índia atual, esses textos têm valor comparável ao das Escrituras para a civilização ocidental. Mas nem só de religião tratam os Vedas. Eles também são a fonte do conhecimento médico que vai constituir a base do ayurveda.
Os três primeiros Vedas – Rig Veda, Yajur Veda e Samaveda –, são muito ligados ao misticismo bramânico ortodoxo e contêm descrições de práticas médicas que apelam para rituais mágicos e cultos a divindades. Mas o quarto Veda – Atharvaveda – é diferente. Ele foi composto por brâmanes dissidentes que se mudaram para as florestas, entraram em contato com a cultura autóctone da Índia e fundaram um movimento chamado aranyaka (de aranya, “floresta”). Esse Veda faz referência mais direta à fitoterapia e possui uma linguagem mais objetiva. “O Atharvaveda foi recusado pelos brâmanes tradicionais num primeiro momento, mas acabou sendo aceito”, diz o cirurgião e médico naturalista Antônio César Deveza, tradutor para o português do Caraka Samhita, texto clássico do ayurveda. “Tanto que os arianos começaram a procurar médicos aranyaka porque eles tinham uma medicina mais eficiente que a baseada só em preces e rituais.”
A transformação social gerada por invasões e guerras no século 5 a.C. fez com que a medicina se distanciasse cada vez mais da tradição ritualística. Nesse período, a influência dos brâmanes diminuiu, abrindo espaço para a assimilação de valores de outras culturas. Conceitos do budismo, um movimento muito influente na Índia daquele tempo, passaram a fazer parte do sistema. Os monges budistas tiveram um importante papel na disseminação da medicina ayurvédica e propiciaram o intercâmbio com a medicina chinesa – o outro grande sistema médico da época. “Há relatos de que a acupuntura era ensinada nos mosteiros budistas da Índia no início da era cristã”, afirma o médico especialista em medicina chinesa Aderson Moreira da Rocha, presidente da Associação Brasileira de Ayurveda.
É desse caldeirão de influências que saem os tratados médicos Caraka Samhita e Sushruta Samhita, publicados entre os séculos 2 a.C. e 2 d. C. Neles são descritos os conhecimentos de anatomia, fisiologia, fitoterapia e cirurgia que formam o substrato do ayurveda. “Os procedimentos cirúrgicos dessa época eram tão avançados que uma técnica chamada retalho indiano é praticada por nós até hoje exatamente do mesmo modo que o Sushruta Samhita ensinava”, diz Deveza. O retalho indiano é uma cirurgia em que se usa um pedaço da testa do paciente ainda ligado aos vasos sanguíneos para reconstituir o nariz. Isso exige um conhecimento de anatomia muito grande, algo que só pôde ser alcançado porque os pioneiros do ayurveda dissecavam cadáveres, prática proibida na cultura ariana – e também na cristã por muitos séculos. “Nesse período, os indianos já conseguiam identificar vasos linfáticos, venosos e arteriais e fazer trepanações (cirurgias cranianas)”, diz Deveza.
E qual foi o destino desse conhecimento tão avançado? Mais uma vez, a destruição. A era de ouro do ayurveda acabou entre os séculos 10 e 12, quando o norte da Índia sofreu invasões de muçulmanos, que impuseram o sistema médico deles. Mas alguns textos foram preservados por monges que fugiram para o Tibete e o Nepal. E, quando o imperador mongol Akbar ordenou a compilação do conhecimento indiano no século 16, a tradição ayurvédica foi resgatada.
A última ameaça de extinção do ayurveda aconteceu com a ocupação da Índia no século 19 pelos ingleses, que reconheciam como legítimas só as práticas médicas ocidentais. Mas a busca pelas raízes do ayurveda foi estimulada por Mahatma Gandhi durante o movimento nacionalista indiano, em meados do século 20. Ocorreu então um renascimento. Hoje há 400 mil médicos ayurvédicos atendendo na Índia. Surgiu inclusive a Universidade de Ayurveda Gujarat, a única instituição universitária ayurvédica do mundo. O passo seguinte foi a chegada dessa tradição ao Ocidente – graças a divulgadores como Vasant Lad, primeiro, e Deepak Chopra, depois.
Hoje em dia, há um grande esforço acadêmico para compreender a medicina ayurvédica. Esse é o intuito de iniciativas como a 8ª Conferência Internacional de Ayurveda, realizada no mês passado na Universidade de Cambridge, Inglaterra, com o objetivo de promover o estudo do ayurveda “a partir das perspectivas histórica, literária, antropológica, sociopolítica, econômica, biomédica e farmacológica”.
O emprego de tantas áreas do conhecimento para explicar um sistema médico se justifica porque, diferentemente da medicina ocidental, que pode ser compreendida por meio da visão analítica característica do pensamento científico, o ayurveda se baseia em uma concepção holística do mundo, na qual o todo não se resume à soma das partes. É por isso que, para o ayurveda, a frase que abre esta reportagem não tem a mesma importância que na medicina moderna ocidental. Um médico ayurvédico não vai tratar apenas sua cabeça, sua garganta ou suas costas. Para ele, as dores que você sente são sinais de um desequilíbrio que afeta todo o corpo.
Se você ainda não faz idéia do que termos tão abstratos quanto desequilíbrio e holismo têm a ver com a mulher melada de óleo na capa da Super, não se inquiete. É aqui que terminamos nosso mergulho histórico e iniciamos a jornada pelo universo de conceitos médicos do ayurveda.
SEU UNIVERSO
“A vida tem quatro componentes: corpo, sentidos, mente e alma. Quando essas coisas estão equilibradas, a pessoa está saudável.” Simples assim. Pelo menos segundo o único médico com doutorado em ayurveda em atividade no Brasil: o indiano Bokulla Ramachandra Reddy. A serenidade de suas frases curtas e de seu sotaque evocam uma sensação semelhante à da contemplação do infográfico da página 55 – a de que tudo é imensamente simples e, ao mesmo tempo, impossível de ser entendido em sua plenitude. Isso não é coincidência. Para captar o sentido da frase de Bokulla e o do infográfico é necessário antes compreender a Samkhya, doutrina que está na base metafísica de toda a medicina ayurvédica.
O conceito de equilíbrio mencionado por Bokulla é uma idéia central para o ayurveda. Ele se expressa não só nos princípios que regem a prática médica, mas também no ser humano e no Universo. Segundo a medicina ayurvédica, existe uma relação entre o microcosmo do interior do homem e o macrocosmo do mundo material. Um é o espelho do outro. Tudo isso é purusha. Quer dizer: tanto nós quanto o Universo somos constituídos da mesma substância. Daí a importância de se viver em harmonia com a natureza e a ênfase no cuidado constante com a saúde. “O ayurveda é um sistema mais preventivo que curativo e preconiza que, se o ser humano viver integrado com os ritmos da natureza, ele terá saúde”, afirma a consultora de ayurveda Márcia De Luca, representante de Deepak Chopra no Brasil. “E saúde não é somente a ausência de doença, mas um estado de bem-estar maior, no qual a pessoa se sente bem só por ser.”
Tem mais: tudo o que existe é formado por cinco elementos: fogo, terra, água, ar e espaço. Esse fundamento do ayurveda tem grande semelhança com a filosofia grega pré-socrática do século 5 a.C., que preconizava quatro elementos e deixava de fora o último, o “espaço”. Essa pequena diferença entre a visão grega e a indiana diz muito sobre a diferença entre o modo ocidental e o oriental de pensar. “Os indianos são mais espiritualistas e, por isso, concluíram que, antes de existir qualquer coisa, deveria haver um princípio de não-existência, o espaço”, afirma Deveza. Essa idéia também contribuiu para o conceito do número zero, fundamental para a matemática. O zero surgiu antes na Índia que no Ocidente.
Acontece que a forma pela qual esses cinco elementos se expressam no nosso corpo é bem complexa. Para compreender a manifestação dos elementos no homem, é preciso antes entrar em contato com o principal conceito médico do ayurveda: o dosha.
VATTA, PITTA, KAPHA
O corpo é composto de três doshas: vatta, pitta e kapha. Vatta é feito de ar e espaço. Pitta, de fogo e água. E kapha, de água e terra. Os doshas são as três forças energéticas fundamentais que representam todos os princípios psicofisiológicos do corpo. Descobrir a composição dos doshas de cada paciente é o intuito central do diagnóstico do médico ayurvédico. É a partir disso que o tratamento será desenvolvido. Cada pessoa possui uma proporção única dos três no corpo, que é determinada na data do nascimento. A essa proporção imutável, uma espécie de DNA dóshico, dá-se o nome de prakriti. É de acordo com o prakriti que todas as características físicas, psíquicas e espirituais do indivíduo se manifestam.
Então existem só três tipos de pessoa? Não é tão simples (lembre-se que tudo nesta reportagem – e na cultura indiana – é absurdamente complexo por trás de uma aparente simplicidade). Cada indíviduo pode ter a predominância de um, dois ou até de todos os três doshas no corpo. Isso faz com que cada paciente seja tratado de uma forma única. Afinal, cada pessoa possui um prakriti exclusivo. Lembre-se disso antes de cair na tentação de se encaixar em uma das classificações da tabela à esquerda. Ela apresenta só as linhas gerais dessa vasta teoria.
Além disso, de acordo com sua rotina, sua alimentação e até sua profissão, a constituição dóshica pode se distanciar do equilíbrio do prakriti e adquirir uma configuração instantânea diferente. A ela se dá o nome de vikriti. No ayurveda, a saúde só é alcançada quando o prakriti, a constituição natural, coincide com o vikriti, a configuração instantânea. É o que se chama de equilíbrio.
E como se acha essa “constituição natural”? Por meio de um longo diagnóstico, que acontece em quatro etapas. Primeiro o médico observa as caraterísticas físicas do sujeito. Depois faz minuciosos exames, que avaliam, entre outras coisas, a língua e a urina. Aí vem um questionário para descobrir o perfil psicológico. E, finalmente, o peculiar exame de pulso. Com três dedos no meu pulso esquerdo, o doutor Bokulla me explica: “O indicador mede o pulso de vata, que é rápido como o deslizar da serpente. O dedo médio avalia pitta, que parece os pulos da rã. E o anular, a pulsação de kapha, que é lenta e estável, como um cisne nadando. Você é vata-pitta”.
ENFIM, A PRÁTICA
Agora que já sei o meu prakriti, é só identificar as características físicas e psicológicas que me afastam da minha constituição natural e usar os tratamentos do ayurveda para restabelecer o equilíbrio do corpo. Muitos desses tratamentos têm um caráter preventivo, como a prescrição de exercícios físicos que estejam de acordo com os doshas. As pessoas que tem vata são agitadas. Elas devem fazer exercícios que levam para dentro, para acalmar vata, como ioga, dança, alongamento e caminhada. Da mesma forma, os com pitta têm fogo em excesso e precisam de jogging ou natação. E, para kapha, gente calma por natureza, o ideal são exercícios aeróbios, como corrida, musculação e artes marciais.
Outro tratamento importante é a definição de uma dieta que equilibre os doshas. Na medicina ayurvédica, os rasa (sabores) exercem papel significativo na regulação dos doshas. Comidas doces, ácidas ou salgadas equilibram vata. Os sabores adstringente, amargo e doce são bons para pitta. E alimentos amargos, adstringentes e picantes são indicados para kapha. De acordo com o ayurveda, a comida não deve ser nem muito cozida nem muito crua. E tem de ser ingerida morna, pois tudo que é gelado apaga agni, o “fogo” digestivo. O ayurveda é contra produtos enlatados, fermentados, refinados e quaisquer restos. A comida tem de ser feita na hora, de preferência sem agrotóxico – alimentos industrializados não possuem prana (energia).
O arsenal terapêutico do ayurveda inclui ainda ioga, meditação, ervas e massagem. “Na massagem ayurvédica, a escolha do óleo é feita de acordo com o dosha”, diz Aderson. Para vata, usa-se óleo de gergelim. Para pitta, de coco e kapha, de mostarda. Sempre óleo vegetal, de sementes orgânicas prensadas a frio.
Mas não há só terapias leves e agradáveis. No panchakarma (veja à esquerda), um tratamento para purificar o corpo, ocorre indução de vômitos, ingestão de purgantes, administração de enemas, inalação de fumaça e prática de sangria. Na capa da Super você viu o shirodara, o ritual de relaxamento que precede essa incômoda purificação. Com essa imagem calmante, fechamos a jornada pelos conceitos do ayurveda. E partimos para um tema polêmico: a tentativa de explicação do ayurveda pela ciência ocidental.
CURA QUÂNTICA?
“O corpo mecânico quântico é a base fundamental de tudo o que somos: pensamentos, emoções, proteínas, células, órgãos”. A frase é do livro Saúde Perfeita, do ayurveda indiano Deepak Chopra, que busca fazer uma síntese entre o ayurveda e a física moderna. Não estranhe se você não tiver entendido o que ele quer dizer. Afinal, se fosse fácil, Richard Feynman, um dos físicos mais brilhantes que passaram pelo mundo, não teria escrito: “Posso dizer sem medo de errar que ninguém entende a mecânica quântica”.
Nem todo mundo simpatiza com a tentativa de Chopra de explicar um sistema milenar com ciência moderna. Na verdade, a maioria dos cientistas fica arrepiada só de ouvir falar nisso. “Não há razão para estabelecer qualquer relação entre conceitos da física de partículas e a medicina ayurvédica ou qualquer outro tipo de medicina”, diz o bioquímico e professor de medicina alternativa Thomas J. Wheeler, da Universidade de Louisville, Estados Unidos. “Os efeitos da mecânica quântica raramente têm importância em escalas maiores que a subatômica”, afirma.
Então por que misturar física quântica com ayurveda? Talvez seja pela busca da junção entre o raciocíonio analítico da nossa ciência e a concepção de mundo holística do Oriente. Para a nossa sociedade, a ciência é a autoridade máxima, que separa o que é verdade do que não é – sua sanção é essencial para qualquer teoria.
Se é assim, então, o que é que a ciência diz do ayurveda? Pouco. O Comitê de Ciência e Tecnologia do Parlamento Britânico, num amplo relatório sobre terapias médicas alternativas lançado em 2000, concluiu que a medicina tradicional indiana, assim como a chinesa, é um sistema tão complexo e fechado que dificilmente pode ser comprovado ou desmentido. Claro que é possível testar em laboratório tratamentos específicos do ayurveda, e compará-los com equivalentes ocidentais. Mas as diferenças entre as visões de mundo são tão grandes que bem poucos estudos sérios foram realizados até hoje e os que foram trouxeram resultados que nos deixam longe de uma conclusão.
O que poucos médicos negam é que o paradigma indiano tem algumas idéias interessantes: a tese de que cada paciente deve ser tratado de um jeito, por exemplo, soa muito moderna. E a de que devemos olhar as pessoas, e não só as doenças, também tem ganho uma crescente aceitação no Ocidente. Por outro lado, é difícil negar que uma medicina que conta com microscópios eletrônicos, aparelhos de ressonância magnética e décadas de acúmulo de dados estatísticos tem condições melhores de fazer diagnósticos e de buscar curas.
Além disso, alguns tratamentos do ayurveda são muito criticados. “O sistema inclui terapias de purificação e eliminação que a medicina rejeita e que podem ter efeitos efeitos perigosos”, diz Wheeler. Sem falar que se empregam remédios como sangue e urina, o que não tem nenhuma validação científica. “O ayurveda incorpora elementos religiosos, mágicos e supersticiosos da Antiguidade, o que é incompatível com a medicina científica”, afirma o bioquímico.
A verdade é que qualquer tentativa de entender o ayurveda com olhos ocidentais vai ser no mínimo incompleta. E que qualquer conclusão para esta reportagem é no mínimo simplista. O ayurveda não é “cientificamente comprovado”, não nos percamos nessa discussão. Ele é o fruto de um modo de pensar cuja origem se perde no tempo, e propõe um estilo de vida baseado nessa experiência acumulada. Ir a um terapeuta ayurvédico esperando “eficácia”, ou mesmo “cura” – conceitos bem ocidentais – é perda de tempo. Mas tratar-se desse modo é um mergulho quase arqueológico numa visão bem diferente do Universo – o que não deixa de ser fascinante.

Com você, o Universo
Se você entender a ilustração abaixo, entende todo o Cosmos.Trata-se do Samkhya (sam é"verdade", khya é "conhecer")
O pai
Purusha é a consciência pura, a verdade, o poder curativo, o estado transcendental do ser e existir. Ele é constituído de energia pura. Não tem forma nem cor e não exerce parte ativa na criação do Universo
A mãe
Prakriti é vontade e matéria primordial. É a mãe divina da criação. O Universo é formado da união de prakriti com purusha, que dá origem a toda a matéria do mundo físico
O filho
A primeira expressão da junção entre prakriti e purusha é mahad. Mahad é a inteligência suprema que antecede o surgimento do eu. Essa espécie de inteligência coletiva se manifesta em cada célula que constitui o nosso corpo
O eu
De mahad surge ahamkara, o princípio de individualidade que separa a nossa consciência da conexão com o mundo material. Ahamkara nos dá a capacidade de perceber o corpo como uma entidade distinta dos demais objetos
O restoCom a formação do sentido do “eu” por ahamkara, torna-se possível identificar as três qualidades universais que constituem todas as coisas do Universo e influenciam o corpo e a mente: sattva, rajas e tamas. Sattva é a essência da luz, rajas é a transformação e tamas é inércia e escuridão

Para resumir
A tabela abaixo é um guia muitosimplificado. Mas ajuda a entender a base sobre a qual o ayurveda se apóia
Kapha
Características físicas - As pessoas com constituição kapha possuem tórax largo e boa massa muscular e óssea, porém com tendência a ganhar peso. A pele é macia, fria e pálida
Características psicológicas - Estabilidade, calma, paz, compaixão, paciência, suavidade, receptividade, perdão, alegria, lentidão, resistência, fé, apego, cobiça, materialismo, sentimentalismo, luxúria
Alimentação - A comida deve ser morna, leve e seca – e os sabores picantes, amargos e adstringentes. Há que se evitar doces, salgados e ácidos, que favorecem o acúmulo de gordura
Calendário - Kapha predomina do nascimento até os 20 anos. Ele deve deixar coisas importantes para os períodos entre as 6 e 10 e entre as 19 e 23 horas
Sonhos típicos - Nadar, achar dinheiro, comer doce, fazer uma mesma coisa várias vezes, chegar atrasado, ver-se morto, inverno, primavera
Elementos - Água e terra
Pitta
Características físicas - Os indivíduos do tipo pitta são de tamanho mediano, com musculatura moderada. O fogo faz com que tenham muita sede e apetite. O corpo é quente, a face vermelha
Características psicológicas - Percepção, inteligência, liderança, inventividade, lógica, coragem, ambição, irritabilidade, raiva, crítica, audácia, orgulho, vaidade, dominação, precipitação, rigidez, manipulação
Alimentação - Os sabores indicados são adstringente, amargo e doce; já o ácido, o salgado e o picante aumentam o fogo e devem ser evitados. Prefira comida crua e evite óleos e condimentos
Calendário - Os melhores horários são no meio do dia, entre as 10 e 14 horas, e no meio da noite, entre as 22 e 2. E a melhor fase é no meio da vida, entre os 20 e 60 anos
Sonhos típicos - Estudar, bombar na prova, atrasar, comer, fogo, matar alguém, estar vestido inapropriadamente, ficar nu em público, verão
Elementos - Fogo e água
Vata
Características físicas - As pessoas com predominância de vata são magras, têm pouca musculatura e dificuldade para ganhar peso; são mais friorentas e têm a pele fria e seca
Características psicológicas - Entusiasmo, flexibilidade, adaptabilidade, boa comunicação, criatividade, rapidez para aprender, facilidade para esquecer, ansiedade, inconstância, insegurança, indecisão
Alimentação - Alimentação - A comida pode ser pesada e condimentada. Sabores indicados: doce, ácido e salgado. Deve-se evitar o picante, o amargo e o adstringente. Prefira alimentos cozidos
Calendário - Os indivíduos de vata devem deixar decisões importantes para a tarde (entre as 15 e 19 horas). Esse dosha tende a se fortificar após os 60 anos
Sonhos típicos - Ser atacado ou perseguido, cair, sentir-se paralisado de medo, morte do amado, voar, cobras, outonoElementos - Ar e espaço

Quem não se purifica...
Passo a passo, conheçao panchakarma, tratamento depurificação do ayurveda
O panchakarma busca equilibrar os doshas e livrar o corpo do acúmulo de ama, comida não digerida que permanece no organismo e é a raiz de muitas doenças. Depois de uma preparação, ele consiste no seguinte:
Vamana
O paciente é induzido ao vômito a partir da ingestão de ervas medicinais
Verichana
Mais ervas são administradas para gerar um efeito purgante
Basti
Óleo vegetal é introduzido no intestino grosso através do ânus
Nasya
Ocorre a aplicação de substâncias líquidas nas narinas e a aspiração de fumaça de ervas
Rakta mokshaÉ feita uma sangria por meio da aplicação de sanguessugas

Pilulas de sabedoria
Inspire-se com algumas dasmáximas do Caraka Samhita,texto clássico do ayurveda
1. “A condição de estar liberto das doenças é a melhor fonte de virtude, prosperidade, gratificação e emancipação. As doenças são destruidoras dessa fonte, do bem-estar e da própria vida.”
2. “O ayurveda é aquilo que trata do que é bom e do que é ruim, de uma vida de felicidade e de infelicidade, do que promove o desenvolvimento e do que não promove, da medida exata das coisas e da natureza.”
3. “Mente, noção de individualidade e corpo formam um tripé sobre o qual o mundo dos seres vivos se mantém.”
4. “O uso excessivo, o não uso e o mau uso do tempo, da inteligência e dos objetos dos sentidos é a tripla causa das doenças psíquicas e físicas.”
5. “O corpo e a mente são a sede das doenças e dos prazeres. O uso equilibrado é causa dos prazeres.”6. “As doenças curáveis retrocedem pelas substâncias que têm propriedades energéticas opostas com a devida consideração quanto a dose, lugar e tempo.”

Para saber mais
Na livraria:
Textbook of Ayurveda, Vasant Lad, The Ayurvedic Press, EUA, 2002
History of Medicine, Volume 2 – Early Greek, Hindu and Persian Medicine, Henry E. Sigerist, Oxford University Press, EUA, 1987
Saúde Perfeita – Um Roteiro para Integrar Corpo e Mente com o Poder da Cura Quântica, Deepak Chopra, Best Seller, 1990
Na Internet:
www.divinity.cam.ac.uk/CARTS/dhiir/default.html - The Dharam Hinduja Institute of Indic Research, da Universidade de Cambridge
www.ayurveda.org.br - Associação Brasileira de Medicina Ayurvédica (Abra)www.ayurveduniversity.com - Gujarat Ayurved University, a única universidade do ayurveda no mundo
Link: http://super.abril.com.br/saude/ayurveda-444636.shtml

sábado, 8 de agosto de 2009

"Curso Internacional de Drenagem Linfática Manual"

Queridas clientes e amigos,

Estarei fora esta semana participando do 17º Congresso Científico Internacional de Estética que acontece este final de semana em São Paulo. Como todo ano, aproveitarei o momento para reciclagem de conhecimento e ver as tendências da área. Em breve escreverei a vocês contando tudo o que existe de lançamentos para o próximo verão para um corpo maravilhoso e uma pele exuberante.

Participarei durante esse evento do "Curso Internacional de Drenagem Linfática Manual" ministrado pelo Dr. Albert Leduc, fisioterapeuta belga e o criador do método Leduc. O Prof. Dr. Albert Leduc é presidente do Grupo Europeu de Linfologia, membro da Sociedade Internacional de Linfologia, autor de livros e trabalhos científicos sobre Drenagem Linfática Manual em Fisioterapia e Estética e professor das Universidades Livre e “Velha” de Bruxelas.

Mas o que é a Drenagem Linfática?

A Drenagem Linfática Manual é uma técnica especial de massagem, introduzida em 1936 pelo biólogo dinamarquês Emil Vodder, sendo aprimorada mais tarde por outros estudiosos entre eles o Dr. Leduc. O primeiro grupo de profissionais a interessar-se pela drenagem linfática de Vodder não foi o dos fisioterapeutas, nem o dos médicos. As palestras de Vodder chamaram a atenção das esteticistas que viram no método um meio para potencializar seus tratamentos estéticos. O objetivo principal da drenagem linfática manual é direcionar e aumentar o fluxo linfático. Sua aplicação está na desintoxicação e diminuição de edemas. Indicado para pré e pós-cirurgia, retenção de líquido e eliminação de toxinas (é o melhor tratamento para celulite até os dias atuais). Ela é aplicada com movimentos de pressão leve, suave, rítmica, lenta e precisa.

Tenho encontrado algumas pacientes que chegam a clinica buscando drenagem linfática para auxiliar o processo de emagrecimento e retenção de líquido. No entanto essas pacientes sempre me questionam se a drenagem linfática "não vai começar a doer", pois a terapeuta anterior (fisioterapeuta ou esteticista) realizava uma massagem bem dolorida que "tirava gordura". Essa segunda massagem pode ser chamada de "Massagem Modeladora", "Lipoescultura manual" ou "Massagem Redutora" que tem como princípio desfazer nódulos de gordura e celulite através de um fricção forte seguida de manobras de rolamento, amassamento e deslizamento profundo.

É necessário diferenciar os procedimentos pois a drenagem linfática manual desenvolvida pelo Dr. Vodder e seus seguidores constitui um procedimento de excelência nos tratamentos de linfoendemas crônicos, retenção de liquidos da gravidez ou por disturbios circulatórios, auxilia no tratamento de varizes, é indicado para pessoas com fragilidade vascular(pequenos vasinhos rompem-se com facilidade formando manchas roxas ou varizes) e principalmente nos pós-operatórios estéticos ou não. Já a massagem modeladora ou redutora é ABSOLUTAMENTE proibida em todos esses casos! Informação é sempre importante. Sempre questione seu terapeuta sobre o que você está realizando e os benefícios de cada técnica.

Abraços carinhosos,

Alexandra Giorjão Pizzo


Link para o Congresso Internacional de Estética. Curso Pós Congresso.http://www.congressoestetica.com.br/2009/conteudo.aspx?pP=5&pO=6&pM=1